segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Comigo não, violão

De novo Marina Silva vem com a conversa mole de "erros" do PT, a pretexto de atacar seu ex-partido na reta final da campanha. Como diria minha sobrinha Nina, que mané erro, nada! Crimes, isto sim. O mensalão, além de crime gravíssimo de lesa-democracia, utilizava recursos PÚBLICOS para corromper os deputados envolvidos, Marina. O balcão de negócios em que se tranformou a Casa Civil (mesmo antes do mensalão), idem.
O procurador-geral da República chamou de quadrilha os operadores das negociatas, bem como do mensalão, que aliás era só uma das frentes de crimes envolvendo aquele ministério, crimes que hoje se sabe, continuam a acontecer. Vamos supor que a casa de Marina seja invadida e roubada. Espero que nunca aconteça, mas por acaso ela diria que os ladrões cometeram um "erro"?
Não é à toa que a candidata optou por não abandonar o PT e o cargo de ministra na época das denúncias. Erros não são necessariamente crimes - as palavras têm significado - e pensar assim expressa muito do que pensa Marina a respeito da vida pública.

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