terça-feira, 11 de maio de 2010

Toys

Por conta do meu filho, nos últimos dois anos e meio já vi Toy Story I, II e Carros umas 35 vezes (cada um), ou mais, sem exagero. E não tem sido nenhum sacrifício, porque são filmes extraordinários. Verdadeiras aulas de roteiro – nada é desperdiçado, tudo tem um significado ou serve para ligar uma ação à outra, mas sem ritmo de videoclipe, apesar da ação permanente. Além disso, os diálogos, trilha sonora e canções beiram a perfeição, de tão bem concebidos. E, claro, os personagens têm vida, todos eles, sem exceção. Está para ser lançado Toy Story III, e a expectativa na família é grande. O bom é que agora vamos poder assistir no cinema. Grande Pixar.

Pai e filho

Dom Pedro I abandonou seu filho de cinco anos e meio mesmo sabendo que tão cedo não poderia revê-lo. Acabou morrendo três anos depois, de tuberculose, aos 35 para 36. É uma história triste, tristíssima.

Volta precoce

Neimar e Ganso não foram afinal convocados por Dunga. Já não sou de torcer muito para o Brasil em Copas, principalmente pela histeria imbecil que domina o país nessa época – além de não suportar os paraquedistas que não gostam de futebol, mas se sentem na obrigação de acompanhar os jogos e torcer, torcer urrando, berrando... Por isso, sem os dois craques dos Santos, desta vez minha torcida é que esta seleção seja eliminada logo na primeira fase. Seria sensacional!!

Los amigos

Crítica de cinema na imprensa brasileira é muito condescendente com os filmes nacionais. Isso inclui os bons críticos (que são bem poucos). Dos brasileiros, só têm coragem de classificar de péssimo os filmes da Xuxa, mas o fato é que não só os dela podem ser horríveis, a lixeira é muito maior. E não só os lixos – os tidos como ótimos na maioria das vezes são só regulares, os bons, ruins, os regulares, muito fracos, e os ruins, horrendos. É um desserviço aos leitores e uma referência perigosa para os jovens leitores, que um dia podem aspirar a uma carreira no cinema. Depois ainda tem gente que não entende por que os jornais vendem cada vez menos. Alguns sites como o Contracampo e Cineplayers são mais rigorosos, mas infelizmente ainda pouco lidos.