sábado, 7 de agosto de 2010

Comics e a democracia

Toda vez que topo com algo como Sin City, fico me perguntando se esse gênero de comics não seria um tipo de "nostalgia" de um totalitarismo político (ou uma 'era das trevas' medieval) que os americanos obviamente nunca estiveram nem perto de vivenciar. Já detectei essa tendência em outras histórias, sempre nos comics, sempre made USA. Acho que por isso não tenho muito paciência com quadrinhos ditos “sérios” – para mim invariavelmente superestimados.

Dúvida (2)

A geração de artistas que está próxima ou já passou um pouco dos 70 anos, no Brasil e no mundo, célebres desde muito jovens, nunca foi muito reverente com os mais velhos - era um ou outro ídolo vivo, e olhe lá. Hoje acontece o contrário: é um tremendo oba-oba por parte de um amplo leque geracional, dos 50 para baixo, que idolatra, sem dó, uma grande quantidade de ”velhinhos” de praticamente de todas as expressões artísticas, que estão ou não na ativa. Talvez porque mais artistas estão conseguindo chegar à terceira idade. Ou porque a obra desses velinhos é incomparavelmente melhor.

Horóscopo

Acabo de descobrir que Robert Crumb, que está em Paraty - esculhambando fãs e imprensa (sensacional) -, nasceu no mesmo dia que eu (30 de agosto). É disparado o famoso mais interessante nesse particular, mesmo eu não gostando muito de quadrinhos. Preferiria John Lennon ou Mozart. Mas Mozart nasceu para ser aquariano, não tinha como ser diferente.