quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Prokofiev/Yuja

Íntegra da sonata nº6, ops 82. Verbier Festival 2010 (Suiça).
http://www.youtube.com/watch?v=QA7Sc0KxaO8

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Clássico

O maior Brasil X Argentina de todos os tempos nunca aconteceu: seria a decisão da Copa do Mundo de 86. Pelo que o grande Diego jogava na época, talvez tenha sido melhor assim. Ou não? Porque tínhamos um Careca exuberante, e Zico possivelmente já estaria apto a começar jogando. Ah, aquele pênalti perdido pelo Galinho... Nunca saberemos, mas que final não teria sido!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mozart

Andante da sonata para piano em Lá menor - K 310, com Sviatoslav Richter.
http://www.youtube.com/watch?v=IubxjOQ4Z0k

Gimpel

2011 tem sido um ano ingrato com o rádio brasileiro. Reali Júnior e Serginho Leite (precocemente) já tinham partido em abril, e ontem morreu Israel Gimpel, mais uma grande voz que se vai. Adorava sua voz de Pato Donald, que cobria com muita categoria tudo de importante que acontecia no Rio (especialmente futebol e carnaval), onde era correspondente da Jovem Pan desde 1969 - não sabia que já fazia todo esse tempo, quase 42 anos, mas para mim sua voz existia desde sempre, quando comecei a ouvir rádio nas transmissões esportivas, em meados dos anos 70. Grande Israel.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Reminiscências

Na sua coluna publicada hoje na Folha ("Tanta coisa e nada"), Carlos Heitor Cony conta um pouco de suas idas de carro à zona norte do Rio, para visitar a casa em que nasceu (1926). Ela ainda está de pé, mas muita coisa foi mudando nela ao longo do tempo. Além de bater umas fotos da fachada, Cony costumava tocar a campainha da casa e pedir para entrar, no que geralmente era atendido, mas não mais. Engraçado que também gosto de visitar e fotografar de vez em quando o sobrado em que vivi entre os três e quase seis anos, no começinho dos anos 70, cuja fachada continua praticamente intacta, na rua da Fraternidade, "baixo" Alto da Boa Vista - mas nunca me ocorreu tocar a campainha. É um bonito texto nostálgico (para assinantes da Folha http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0909201121.htm, que fez meu pai se lembrar de um lindo soneto que aborda o mesmo tema, de Guimarães Júnior (1845-1898).

Visita à casa paterna
Como a ave que volta ao ninho antigo
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quis também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo.

Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos, olhou-me grave terno,
E, passo a passo, caminhou comigo.

Era esta a sala... (Oh! se me lembro! e quanto!)
Em que da luz noturna à claridade
Minhas irmãs e minha mãe... O pranto

jorrou-me em ondas... Resistir quem há-de?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade.

África

A propósito do post anterior, é interessante como uma mesma viagem inspirou dois grandes discos de Caetano e Gil, mas completamente diferentes. No início de 1977, ambos visitaram (pela primeira vez) a África (Nigéria com certeza, talvez Angola e Moçambique, depois vou checar) e ficaram maravilhados com a música e ritmos locais. No final do mesmo ano, Caetano lançou Bicho, e Gil, Refavela (de onde tirei Sandra e Aqui e Agora, e poderia incluir Refavela, entre outras). As sonoridades são bastante diversas, mas nos dois trabalhos a África pipoca aqui e ali em algumas letras, sem demagogia ou deslumbramento. Bicho (com exceção de Leãozinho, que envelheceu mal), é um disco maravilhoso de Caetano. Segue a linda microcanção A Grande Borboleta (em versão amadora, a única que encontrei): http://www.youtube.com/watch?v=1k90qGwwE_k&feature=related

sábado, 3 de setembro de 2011

Gilberto Gil, cinco canções

Não são escolhas aleatórias (e obviamente estão em escala reduzida, já que há na obra do compositor várias outras jóias). Cada canção, para usar um clichê caro aos musicólogos, propõe e resolve com maestria problemas rítmicos e melódicos diferentes, e o mesmo se pode dizer das letras, que estão sempre à altura da proposta musical. O ideal é que esmiuçasse uma a uma sua arquitetura, mas, enfim... Seguem Domingo no Parque (1967), Retiros Espirituais (1975), Aqui e Agora (1977), Sandra (1977) e Oração pela Libertação da  África do Sul (1985).

PS: o Youtube aqui é apenas um veículo para se escutar as músicas, dando-se o devido desconto para a qualidade mais que discutível dos "clips" de cada uma delas.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Brahms (ler post abaixo)

Mas o primeiro movimento da sinfonia nº1 de Brahms chega perto daquela perfeição. Segue belíssima versão da Columbia University Orchestra: http://www.youtube.com/watch?v=v137BWsd_lw

La 5ª

Não sei por que, mas tem muita gente que parece que tem vegonha de dizer que a Quinta é a melhor sinfonia de Beethoven. E se isso é verdade, ela terá sido, até hoje, a maior sinfonia já composta por um ser humano - a despeito de Bruckner e Brahms (mas não Mahler), e das últimas sinfonias de Haydn e Mozart. Foi publicada em 1808, mesmo ano que a corte portuguesa se transferiu às pressas para o Brasil, fugindo do avanço de Napoleão (e daí? E daí muito!). Segue um bom link do primeiro movimento, ainda não deu pra saber que orquestra está tocando, mas é de primeira.
http://www.youtube.com/watch?v=_4IRMYuE1hI