quarta-feira, 25 de maio de 2011

A mão que afaga é a mesma que... (ler post anterior)

Agora, no mesmo Canal Brasil, possivelmente um dos piores filmes já feitos: Sonho de Valsa (1987), de Ana Carolina. Xuxa Lopes faz o que pode, mas os diálogos são horríveis demais, a história, o roteiro, a direção de atores, idem, idem, idem, etc. etc. nesta pseudo-reflexão da alma feminina. E o grande Ney Matogrosso devia usar sua influência, à la Xuxa, para tentar impedir a exibição desse desastre. Ele está simplesmente ridículo como um dos protagonistas!

Jóia

O Canal Brasil está exibindo um dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos, e falo sério: "Histórias que as Nossas Babás não Contavam" (1979), direção de Oswaldo de Oliveira (que fez a fotografia de " O Caso dos irmãos Naves", do grande Person), com a deusa Adele Fátima, nossa Scarlett esquecida.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Dois livros

De Edgar Morin. 'Vidal e os Seus' (1989) e 'Meu Caminho'- entrevistas com Djénane Kareh Tager. No primeiro, o grande intelectual e humanista francês conta a história do seu pai, na terceira pessoa. Genial e tocante. O segundo livro, não menos sensacional (e vale a pena ler nesta sequência) é uma longa conversa dele com a jornalista Djénane, realizada ao longo de 2008. Em julho o pensador faz 90 anos, na ativa, como sempre.

Cinema Olympia (1969)

Nunca fui um grande fã de Elis Regina, principalmente pela escolha de repertório da grande cantora. Mas adoro ouvi-la nesta canção de Caetano (pré-exílio), gravada pela primeira vez por Gal Costa.

http://www.youtube.com/watch?v=FJdwwWXB0Io

O Mestre-Sala dos Mares (1973): mais um intervalo de quarta

É quase uma obsessão minha, identificar esses intervalos bem construídos em canções de qualquer gênero ou estilo. Me lembrei de mais este, da dupla João Bosco/Aldir Blanc, que homenageia a ‘Revolta da Chibata’. A letra de Aldir, tipo samba-enredo histórico, não me soa bem, mas a melodia de Bosco, riquíssima, é extraordinária, repleta de temas, sub-temas e refrões que se sucedem, assumindo inclusive mudanças de andamento. O intervalo de quarta a que me refiro (e tão mais raro por iniciar [e encerrar] a frase musical) - “Gló-ria a todas as lutas ingló-rias” -, é notável, soando tão natural, e musicalmente, para uma canção popular, é tudo menos isso.




Segue link com Elis Regina cantando ao vivo, na inauguração do Teatro Bandeirantes, 1974. http://www.youtube.com/watch?v=n6-i_XQsxCE

sábado, 7 de maio de 2011

Punk da Periferia (1983)

Gil, de novo. Aliterações de primeira classe na primeira estrofe. Sarcasmo ainda hoje não digerido dos simulacros que eram os punks de SP da época (e até hoje). Bom!

Reggae palatável

Gil, A Raça Humana (1984).

 http://www.youtube.com/watch?v=oS0STOGnaW4&playnext=1&list=PL748D13FE1C68839E