sábado, 9 de abril de 2011

End of line

Passa no canal futura mais uma reprise de Paris, Texas (1984). Nastassja Kinski está divina aos 24 anos, e nada de anormal nisso, já que ela é, foi, uma das deusas do cinema - hoje é Scarlett. Mas Deus, que filme chato, chega a ser ridículo de tão pretensioso e piegas - sim, piegas, talvez o maior insulto que se possa fazer a Wim Wenders, "o profundo". E aquele trilha diluindo tudo o quanto é possível do blues é uma monstruosidade chatérrima também, assim como cada um daqueles enquadramentos vazios no "deserto". E como foi badalado, aclamado - papou uma Palma de Ouro de Cannes, nada mal. E não deixa de ser até hoje, com todas essas reprises na TV (mas hoje engana bem menos trouxas, que bom). Dizer que o filme envelheceu muito mal seria um elogio, por considerar que ele chegou a ser bom, o que não é verdade. Argh.

PS: Mas adoro Wim Wenders, não por esse filme, claro!

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