É muito boa a iniciativa da TV Cultura de exibir a fase muda de Charles Chaplin, boa parte composta de curtas-metragens geniais que o grande londrino, ainda bem jovem, já produzia em Hollywood, nos anos 10 – Mas tem um problema: não sei por que, a casa decidiu “musicar” os filmes, e pior, com um gênero musical que só seria desenvolvido posteriormente. Por isso, dá-lhe swing jazz (anos 30), nada a ver. Sabemos que cabia às salas de cinema da época contratar os pianistas que faziam o som ao vivo (geralmente com improvisos, mas às vezes executando partituras compostas especialmente para os filmes).
A solução poderia ser exatamente essa – gravações da época, que tenham sobrevivido, ou até uma adaptação, com pianistas contratados. De qualquer forma, foi maravilhoso poder ver, por exemplo, Chaplin interpretando “O Vagabundo” (1914), e assim dando os primeiros passos na criação de imortal Carlitos.
A solução poderia ser exatamente essa – gravações da época, que tenham sobrevivido, ou até uma adaptação, com pianistas contratados. De qualquer forma, foi maravilhoso poder ver, por exemplo, Chaplin interpretando “O Vagabundo” (1914), e assim dando os primeiros passos na criação de imortal Carlitos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário