sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Anthony Hopkins e cia

Um dos filmes mais reprisados nos canais de assinatura brasileiros por sorte também é um dos melhores: O Silêncio dos Inocentes (1991), obra-prima do suspense, ação e terror, numa época ainda pré-celular (o que evita que um terço do filme seja de gente falando ao telefone, como em 24 Horas). Se Anthony Hopkins tivesse se limitado apenas a esse papel, já teria justificado inteiramente sua carreira no cinema. Gênio - seu Oscar de melhor ator deve ter sido uma das escolhas mais fáceis da Academia. Jodie Foster também está estupenda e fez por merecer o seu.
PS: além da direção e roteiro soberbos, a trilha sonora, old school - criando climas, sem medo de ser feliz (e sem pianinhos) -, é ótima.
PS2: a sequência no quarto escuro, em que apenas o psicopata pode enxergar (porque usa um tipo de óculos com infravermelho), e Jodie se vê sem saída, é uma das maiores da história do cinema, garantindo, fosse só por ela, a eternidade ao diretor Jonathan Demme.

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