sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Divagação

Mesmo com a chatice dos aeroportos (mas tem quem goste deles), o ato de viajar, se possível para bem longe (como preferia Baudelaire) continua a ser uma experiência nada banal. E acho que será assim até que possamos todos nos locomover, por conta própria, a velocidades bem maiores, talvez próximas à da luz – trabalhar em Xangai e dormir em casa, no Brasil etc. Se isso acontecer em até não muito tempo (250, 300 anos), as línguas tenderão a se fundir numa salada em que estruturas do inglês e mandarim - já bem modificados pela ação do tempo - devem se sobressair, por serem as mais faladas. As culturas também sofrerão uma fusão radical, só que bem mais difícil de imaginar - ainda estamos nos primórdios da humanidade.

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